quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Familiares de João Batista Gonçalves " PRONTIDÃO", agradecem homenagem do Jornal da Cidade

Estádio Prontidão terá R$ 20 mil para reformas


 
 
Se estivesse vivo, João Batista Gonçalves, o saudoso "Prontidão", teria completado 109 anos na segunda-feira, 25 de julho. Com uma vida toda dedicada à família e ao esporte, o poços-caldense Prontidão acabou homenageado, após sua morte, em 4 de fevereiro de 1991, ao ceder o seu nome para o estádio municipal construído no Conjunto Habitacional Pedro Affonso Junqueira, através do projeto lei n° 81, de 6 de dezembro de 1994.
Porém, o descaso do poder público durante as últimas gestões municipais fez com que o estádio ficasse em situação de abandono, conforme atesta, com tristeza, os seus familiares. "Meu avô foi muito significativo para o esporte local e em sua memória colocaram seu nome no estádio, local este que encontra-se totalmente abandonado, pois desde sua inauguração, nunca foi reformado. Pedidos diversos foram feitos a Secretaria de Esportes. Mas a resposta obtida é que o estádio encontrava-se conservado e limpo", lamenta o neto Jorge Luiz Gonçalves.
Agora, a situação promete melhorar. O torcedor Jorge Henrique de Souza Santana participou da promoção "Kaiser Dá Jogo", foi sorteado e ganhou R$ 20 mil para serem investidos em uma série de benfeitorias na estrutura de algum campo de futebol a sua escolha. E o local indicado por ele foi o Estádio Prontidão.
QUEM É QUEM
Prontidão nasceu logo no começo do século XX, em 1902. Foi casado com Ana Gonçalves, com quem teve nove filhos (Maria Madalena, João Batista, Maria José, Lázaro Benedito, Geralda Benedita, Rita Benedita, Antônio Luiz, Hélio e Vitor). Foi tintureiro, proprietário da Tinturaria Central (localizada na Rua São Paulo) e trabalhou em carteados, inclusive no Cassino Caldense.
Foi um dos maiores desportistas da cidade, especialmente do futebol. Associado n°1 da Associação Atlética Caldense, foi grande defensor do esporte e daquele clube, um amigo incondicional aos desportistas, tendo exercido por inúmeras gestões cargos na diretoria do alvi-verde. Foi atuante colaborador da Seleção Brasileira de Futebol, principalmente em 1949 e 1950, quando a equipe fez todos os preparativos em Poços de Caldas, para a disputa da Copa do Mundo. Dedicou sua vida ao esporte e a família até seus últimos dias. Na ocasião, o seu falecimento causou grande consternação na cidade, especialmente entre os familiares e a sua legião de amigos.

 

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